Apropriação indébita procura revelar como um número mínimo de indivíduos - pessoas físicas ou jurídicas - se apossa do vasto conhecimento herdado das gerações passadas e dele obtêm lucros com base num falso direito de patente. Os autores questionam o conceito de gênio, afirmando que a grande maioria desfavorecida é responsável pelo conhecimento acumulado (e usufruído) da minoria e sugere que os dividendos sejam partilhados por toda a sociedade de modo igualitário.
Em "Apropriação Indébita", os autores lançam um olhar crítico sobre a forma como o conhecimento é produzido e distribuído na sociedade, revelando como uma parcela minoritária da população se beneficia de um acúmulo de saberes construído ao longo de gerações.
A obra questiona a ideia de que o conhecimento e as descobertas são frutos do trabalho de indivíduos isolados, os "gênios". Os autores argumentam que, na verdade, o conhecimento é um processo coletivo, construído sobre o trabalho e as ideias de inúmeras pessoas ao longo do tempo.
O livro denuncia como uma pequena elite, formada por indivíduos e empresas, se apropria desse conhecimento acumulado, utilizando-o para obter lucros e vantagens, muitas vezes através do sistema de patentes. Os autores argumentam que essa apropriação é injusta, já que a vasta maioria da população, que contribuiu para a construção desse conhecimento, é excluída dos seus benefícios.
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