As novas fronteiras da desigualdade: Homens e Mulheres no Mercado de Trabalho
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Apesar das reformas significativas no mercado de trabalho ocorridas desde a década de 1970, que visaram modernizar e adequar as economias de diversos países às novas demandas globais, ainda persistem profundas desigualdades, especialmente no que diz respeito à participação das mulheres no ambiente de trabalho. Esse cenário é claramente visível tanto no Brasil quanto em diversas nações da Europa, onde, apesar de avanços consideráveis nas esferas educacional e profissional, as mulheres continuam a enfrentar uma série de injustiças e desafios no mercado de trabalho. Uma das questões mais evidentes e persistentes é a desigualdade salarial, que coloca as mulheres em desvantagem em relação aos homens, mesmo quando comparados os níveis de escolaridade, formação acadêmica e qualificação profissional.
No Brasil e na Europa, as mulheres têm alcançado, em média, níveis de educação mais elevados do que os homens, e frequentemente estão mais bem preparadas academicamente para exercer diversas funções no mercado de trabalho. No entanto, essa qualificação não é suficiente para assegurar que elas desfrutem de condições de trabalho igualmente favoráveis às dos homens. Mesmo em áreas com grande representação feminina, como a educação e a saúde, as mulheres enfrentam barreiras no acesso a cargos de liderança e decisão, além de estarem frequentemente sobrecarregadas com tarefas relacionadas ao cuidado familiar, o que limita suas oportunidades de crescimento profissional.
A disparidade salarial entre homens e mulheres é uma das formas mais flagrantes dessa desigualdade. Embora o mercado de trabalho tenha passado por inúmeras reformas que buscaram garantir a igualdade de oportunidades, as mulheres continuam a receber salários inferiores aos dos homens, mesmo quando desempenham funções equivalentes e têm a mesma qualificação. Além disso, as mulheres frequentemente enfrentam condições de trabalho precárias e desiguais, com uma presença expressiva em empregos informais, temporários e de menor remuneração. A discriminação de gênero, que ainda persiste em muitos ambientes de trabalho, também contribui para essa situação, dificultando o acesso das mulheres a oportunidades iguais de ascensão profissional e estabilidade no emprego.
Detalhes do produto
- Editora : Senac São Paulo; 1ª edição (12 março 2003)
- Idioma : Português
- Capa comum : 368 páginas
- ISBN-10 : 8573592990
- ISBN-13 : 978-8573592993
- Dimensões : 22.8 x 15.6 x 2.6 cm
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