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Publicado em 1981, pouco antes de sua morte e num momento em que os países africanos entravam na década final de suas lutas por independência, a obra encarna um “otimismo vigilante” que, nas palavras de Diop, significa que “cada povo, armado com a sua identidade cultural recuperada ou reforçada”, poderá enfim se ver inclinado a “desejar que todas as nações se deem as mãos para construir a civilização planetária, em vez de submergir na barbárie.
Sobre o Autor
Cheikh Anta Diop (29 de dezembro de 1923 - 7 de fevereiro de 1986) foi um historiador, antropólogo e físico senegalês que fez contribuições significativas para o estudo da cultura africana e das civilizações pré-coloniais. Ele acreditava que a luta pelo renascimento cultural da África não teria sucesso sem reconhecer o papel civilizador do continente, especialmente a partir da antiga civilização egípcia. Diop desafiou as narrativas eurocêntricas, reafirmando a África como o berço da humanidade e enfatizando a importância da contribuição africana para a civilização mundial.
César Sobrinho é escritor, tradutor-editor e professor. Bacharel em Língua e Literatura Estrangeira – UFBA. Mestre em Literatura e Cultura; Doutorando em Crítica e processos de criação em diversas linguagens, ambos pela UFBA. Foi consultor do espetáculo teatral Peles Negras, Máscaras Brancas, 2019, dirigido porFernanda Júlia Onisajé. Assina o texto do espetáculo audiovisual DOÚ ALABÁ, 2021, sob a direção de Ângelo Flávio.