A concepção antropológica denominada “pessoa” (do grego prosopon) diz respeito a uma compreensão de que o ser humano é tanto transcendência (abertura para o inédito, para o Outro, em suas inúmeras manifestações) quanto relação. A partir do proposto neste livro, auxiliar alguém a se tornar “pessoa” é um caminho de travessia para as diversas formas de adoecimento de ordem psicológica e existencial a que o ser humano está submetido na atualidade; o que faz dessa concepção um vértice antropológico de cura. Sendo assim, tal enunciado aponta tanto para uma orientação da constituição humana, quanto para um possível – e desejável – destino do trabalho clínico.
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