Um chef e um neurobioquímico discutem a natureza dos sabores, os mecanismos que nos permitem distingui-los e o prazer que proporcionam. Conciliando ciência e arte, os autores questionam com aguda ironia a euforia hoje vigente no mundo da gastronomia e retomam, ao longo de seus diálogos, definições fundamentais, como os tipos de sabores que indivíduos de culturas diferentes são capazes de perceber e o modismo que nos leva a consumir o que não estamos aptos a saborear.
Em um fascinante encontro entre ciência e arte, um renomado chef de cozinha e um neurobioquímico embarcam em uma profunda discussão sobre a natureza dos sabores, os mecanismos cerebrais que nos permitem distinguir os diferentes gostos e o prazer sensorial que esses sabores podem nos proporcionar. Através de diálogos que mesclam reflexão filosófica e rigor científico, os dois autores investigam o papel crucial que o paladar exerce em nossas experiências de vida e como ele influencia nossa percepção do mundo ao nosso redor.
Ao longo de suas conversas, que são repletas de aguda ironia e crítica ao fenômeno da gastronomia moderna, o chef e o neurobioquímico questionam o que se tornou uma verdadeira euforia nos últimos anos: a constante busca pela novidade extrema, pela reinvenção do prato tradicional, pelo consumo de alimentos que muitas vezes nos são impostos mais por modismos do que por uma real compreensão do que estamos saboreando. Em um mundo em que as tendências gastronômicas se renovam com rapidez, muitas vezes nos vemos consumindo experiências gastronômicas sem realmente entender ou até mesmo ser capazes de apreciar o que está sendo oferecido. Ao discutirem esse fenômeno, os dois autores fazem uma crítica mordaz à maneira como a sociedade contemporânea busca, muitas vezes, a sensação de prazer imediato e superficial, ignorando o profundo vínculo entre o sabor e as raízes culturais, históricas e biológicas que o sustentam.
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