O turismo internacional tem se expandido de forma acelerada, tornando-se um dos fenômenos mais marcantes dos tempos atuais, com um impacto profundo nas esferas política, cultural, econômica e social. Essa expansão não apenas reflete a crescente mobilidade das pessoas ao redor do mundo, mas também a interconexão entre diferentes países, culturas e economias, o que cria um cenário de constante transformação. Nesse contexto, o autor aborda a relevância das organizações internacionais na promoção de um crescimento sustentável e equilibrado do setor, destacando instituições fundamentais como a Organização Mundial do Turismo (OMT), a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Essas entidades desempenham papéis essenciais na regulamentação e no fomento ao turismo global, buscando garantir que seu desenvolvimento seja benéfico para todos os países envolvidos, sem comprometer suas culturas ou seus recursos naturais.
Além de destacar a importância dessas organizações, o autor examina as relações históricas entre o direito e o turismo, uma área que tem evoluído ao longo do tempo, à medida que o turismo se torna uma atividade econômica mais complexa e influente. Ao longo do desenvolvimento do setor, questões jurídicas têm surgido, principalmente no que se refere à proteção dos direitos dos turistas, dos trabalhadores do setor e das comunidades locais. O autor também faz uma análise detalhada das discussões em torno do GATS (Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços), que estabelece normas para o comércio internacional de serviços, incluindo o turismo. Essas discussões refletem o equilíbrio delicado entre a liberalização do comércio e a necessidade de salvaguardar os interesses locais e globais, em um cenário em que o turismo se tornou um serviço transnacional com repercussões econômicas, culturais e ambientais significativas.
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