Em agosto de 1961, com sete meses já cumpridos de seu governo, Jânio Quadros renunciou em meio a uma crise que não parecia insolúvel como a que, havia exatos sete anos, encerrara tragicamente o governo de Getúlio Vargas. Jânio foi embora de repente, queixando-se das forças terríveis que tolhiam o governo. João Goulart, o vice-presidente, estava em missão oficial do outro lado do mundo, na China, e começou a voltar, com escala cautelosa e luxuosa em Paris. Se continuasse e chegasse, o que aconteceria? Seria empossado presidente? Seria preso? O governador gaúcho Leonel Brizola, cunhado de Goulart, exortou os brasileiros a resistir ao golpe que se desenhava - e o fez com metralhadora a tiracolo.
m agosto de 1961, Jânio Quadros renunciou à presidência do Brasil após apenas sete meses de governo, em um contexto de crise política. Sua renúncia, abrupta e inesperada, gerou grande instabilidade no país.
Quadros alegou ter sido vítima de "forças terríveis" que o impediam de governar, mas não especificou quais seriam essas forças. Sua renúncia foi vista por muitos como uma tentativa de golpe, visando a obtenção de mais poderes.
O vice-presidente, João Goulart, estava em viagem oficial à China quando a renúncia foi anunciada. Sua volta ao Brasil foi marcada por incertezas e temores, pois havia a possibilidade de um golpe militar impedir sua posse.
O governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, cunhado de Goulart, mobilizou-se em defesa da legalidade e da posse do vice-presidente, chegando a empunhar uma metralhadora em um discurso inflamado.
A crise se estendeu por vários dias, com diversas manifestações e pressões de diferentes setores da sociedade. Após negociações e acordos, Goulart finalmente tomou posse, mas com poderes limitados, sob um regime parlamentarista.
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