O objetivo do autor é discutir a função da produção sonora em audiovisuais, abordando os vários estímulos que o espectador recebe simultaneamente. Para isso, estuda a articulação entre disciplinas como a psicologia da percepção, a física acústica e a narrativa audiovisual, de modo que se verifique como funciona a leitura do mundo a partir de sons e imagens artificiais, e como essa leitura pode ser induzida pelo domínio técnico de sua produção.
O autor deste estudo se propõe a explorar a fundo a função da produção sonora em obras audiovisuais, reconhecendo a complexa interação de estímulos que o espectador recebe simultaneamente. Para atingir esse objetivo, ele se aventura por um território interdisciplinar, articulando conhecimentos de diversas áreas, como a psicologia da percepção, a física acústica e a narrativa audiovisual.
O ponto de partida da investigação é a compreensão de como o ser humano "lê" o mundo através da combinação de sons e imagens, mesmo que estes sejam artificiais, como no caso das produções audiovisuais. Essa leitura, longe de ser um processo passivo, é uma construção ativa, influenciada por diversos fatores, desde as características físicas dos estímulos até as experiências e expectativas do indivíduo.
A psicologia da percepção oferece ferramentas valiosas para entender como o cérebro humano processa e interpreta as informações sensoriais, revelando os mecanismos que nos permitem integrar sons e imagens em uma experiência coerente e significativa. A física acústica, por sua vez, nos fornece o conhecimento técnico sobre a natureza do som, suas propriedades e como ele se propaga, permitindo-nos compreender como os sons são produzidos, gravados e reproduzidos em um contexto audiovisual.
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